domingo, 16 de setembro de 2007

O Limbo das Torres!


Quando o mundo cai, e não sabemos de onde vem o míssel, nem tampouco os aviões, de uma forma nem um pouco tranquila, a poeira que se levanta nos sufoca como um caleidoscópio sem órbita. Toda ação que praticamos, seja ela direcionada a que lado for - mesmo ao deserto -, acaba nos mostrando que o retorno de uma reação vem como uma consequência tardia, jamais imprevisível. Posso imaginar que é desse mal que os vizinhos do Norte sofrem. Sofrem porque, mesmo reconhecendo o passado, em sua empáfia malsã, sempre tornam a buscá-lo como justificativa de seus atos presentes.

Sabemos claramente que o mundo não é quadrado, muito menos chato, por isso mesmo, alguns ainda insistem em defecar pelos cantos; pensando que o odor de suas fezes jamais baterá à porta de seu restaurante, a lá fast-food. Come-se demais, e se esquece que a merda terá que sair dalgum lugar... qual heim? Mal, por mal, sempre tenho o que busco; e mesmo quando o vício da empáfia, com sua moléstia contagiosa, insiste em bater na porta de nossos restaurantes, ainda assim quero me manter doente... estranho não?

A força que, imaginamos, a possuindo, nada mais é que a insistência em manter-nos doentes. Nada como um belo discurso construído, e uma verdade enchameada de petróleo: ouro negro! Por isso mesmo, uma força bestial recai sobre a terra, enegrecendo o céu, não mais com cinzas, pois sua data de validade passou (11 de setembro de 2001), mas com fumaça negra de petróleo de campanha... como um espectro: dão alimento às rãs, o que gera grandes sapos anarquistas, questionadores do futuro! I'm Anarchist Baby! E junto com essa nova força que surge, o limbo que nos acomete, nada mais é que a orfandade deste futuro que se fizera presente. E, o que restara do presente, nada mais fora que trapos de um tempo imorredouro, escrito na outrora de nossa vida moderno-estadunidense. Nosso presente está a repetir o pretérito, noutro momento descartado..., mas na sociedade pós-moderna, nada como reciclar conceitos; não é mesmo?

Quando as torres caíram, o mundo inteiro, exceto parte do Oriente, ficou assustado... mas, desde que este momento surgiu, no Brasil, apenas pizzas tomaram conta de nosso contorno. Nenhum prédio caiu... ao menos não até agora!

A anarquia, sem que o sistema aceitasse, tomou conta do país. Nosso Brasil ficou órfão de governabilidade - e olha que não me refiro a nenhuma pessoa, um presidente talvez, mas à situação que adviu junto com as pretensas intenções de fazerem de nossas Casas Legislativas, mero poleiro de galinha dormir, pois, a sujeira em baixo é tão grande que, no chão nenhuma cocó quer mais ficar -, e nossa governabilidade virou notícia de blog gringo... no pior dos sentidos, diga-se de passagem.

Caímos naquilo que a sociedade mais abominava, só que de um ponto de vista ainda mais pejorativo: a anarquia aí está, e não tem nenhum Sex Pistols, nem mesmo algum Jim Morrison, para nos salvar... Sid Vicyous morreu duas vezes... ou será que foram três?



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