segunda-feira, 2 de abril de 2012

Viva Para Ser de Novo...


A concepção da linguagem como instrumento de formação chegou hoje à sua concepção mais extrema. Quando se reporta à palavra, o homem está dentro de sua própria mutação, onde podemos mensurar, sempre a possuindo. O curso dessa mutação não para tão de repente. Isso se completa em outro local, onde há um silêncio mais profundo. 

Certamente, devemos admitir que a linguagem, dentro de seu uso quotidiano, aparece como um meio de compreensão, onde a mesma se encontra dentro das circunstâncias mais comuns de nossa vida. 

Somente existe dentro de outras relações mais que as relações mais corriqueiras. 

Goethe qualifica estas outras relações de "mais profundas", e diz, a propósito da linguagem: "Dentro da vida quotidiana, nós nos arranjamos tão bem que mal compreendemos a palavra que nos circunda, que não em outra situação, dentro de significações superficiais. E a partir do momento em que compreendemos estas relações mais profundas, uma outra palavra faz sua apresentação: a palavra poética."

E a poesia corrobora com o humano que, nalgum momento, deixamos de ser. Ou voltemos a sê-lo, ou deixemos de existí-lo! Viva para ser de novo...

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