sexta-feira, 26 de julho de 2013

EaD



O conhecimento pode ser medido em quantidade e qualidade. No contexto virtual não é muito diferente, visto que a quantidade de informações é algo assustador, e é neste ponto que mora o perigo. Neste caso há muita quantidade e pouca qualidade, visto que na Rede todos e qualquer um produzem seus textos, além de hipertextos, onde o autor se confunde com o leitor e com outro autor. São textos que se embrenham e se bifurcam em determinado ponto, neste ponto entra a proposta autoral. Diferenciar o que é autoral do que é plágio é muito fácil hoje, mais difícil ainda é quando os dois se confundem, este é o hipertexto. Produção de conhecimento é a palavra chave do momento, e junto com tamanha liberdade, a quantidade de asneiras produzidas também é considerável.
E a Educação a Distância (e não o ensino, já que este último visa adestrar e normatizar certos saberes que são interessantes àquele que está disponibilizando referidos saberes) pode servir de elemento para que a situação de aprendizagem se torne algo real e não mais algo que fazemos de conta.
Em sua história a EaD surgiu com a troca de correspondências de alguns com outros, e isso foi considerado o ponto de partida desta atividade. Hoje em dia sabemos que não é bem assim, já que a EaD permite maior atenção aos ritmos pessoas de cada um, possibilitando que a pessoa tenha condições de se construir por si próprio.
Talvez esta seja sua maior influência: se não houver um compromisso por parte de quem dela se utiliza, automaticamente, o aprendizado fica prejudicado. É a necessidade de indivíduo que determina sua aplicação sobre o que o mesmo está estudando. Mais que especialistas, quem está do outro lado é um facilitador do conhecimento, e conhecimento só pode ser buscado por que, com afinco, quer realmente isso.

O aluno aprende a fazer por si mesmo e não por obrigação; e este é o grande salto da Educação a Distância.

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