Aforimos - Preguiça Intelectual

Ainda não me atualizei o suficiente para reduzir minhas palavras, twitando-as. Sei que virou moda, mas é aí que busco o contrapelo... essa minha mania de nadar contra a corrente ainda vai acabar me jogando no limbo, mas tem nada não; até no vazio encontramos algo... quê algo?, sei ainda não, só sei que sempre faço isso. Não sei se por motivos ideológicos (miséria da teoria... que nos escraviza) ou metodológicos (acho tão contraproducente e, ao mesmo tempo, tão profundo estas sólidas inflexões... quiçá Nietzsche e seus aforismos profundos... e curtos), só sei que é algo mais constante que a inconstância da vida!, sei não, ainda preciso me disciplinar a respeito, mas, mais que isso, preciso achar um motivo, ou ainda, uma motivação para não me deixar subjugar pela preguiça. Ultimamente meus hobbies têm sido qualquer coisa, menos o exercício do livre-pensar. Sei que me culpo por isso, aliás, deveria mais que isso (além de me culpar), deveria me culpar e me cobrar uma solução, senão, ao menos uma motivação, pois, tenho lido muito pouco, escrito ainda menos. Não sei se por comodidade ou por preguiça (que acaba sendo a mesma coisa), sei apenas que o atrofiamento me ronda... coisa difícil: uma semana como essa, ainda mais com tantas informações me rondando; e ao mundo, as mais variadas motivações (alheias) a se mostrar, a me cobrar. Recentemente, até alguns artigos (ensaios, prefiro assim, dá-me maior sensação de liberdade..., apesar de nao sê-lo) viraram referência acadêmica. Escrita é assim mesmo, filho sem pai, aliás, filho placebo. Isso me intriga, sei que posso, mas não faço... (coisa chata), acho que preciso finalizar este aforismo antes que eu me exponha demais..., nada melhor que esta informação... aliás, este puxão de orelha!