Será Que Aspiramos Ao Saber Ou Ao Poder...
Ora,
o lápis pode mudar completamente sua matéria, mas a
forma é aquilo que fará com que ele seja considerado
lápis independentemente de tais mudanças. Ora, o poder pode ser concebido fora de nós e voltado para nós, depende a competência de quem parteja esta concepçõ. Vejamos o
exemplo do lápis retangular de carpinteiro, mesmo com as
variações da matéria (corpo), continua-se
falando do ser humano, posto que sua forma não muda. Vejamos agora o exemplo dos escritos de outrora que por agora deixa de ser relevante, dependendo do discurso e das ações. Esse
exemplo também pode trazer respostas infindáveis. O
mais adequado é verificar se não há uma confusão
com relação ao objeto, causa
material,
com a forma. No caso do estudo é um pouco complexo, uma
vez que este constitui sempre um processo interminável de
aprendizagem; um processo interminável de construção de saberes... sabe-se lá para que motivo. Portanto, o conhecimento está sempre ligado a mudanças,
o que não condiz com a causa
formal, nem com quem produz este conhecimento.
Por isso mesmo, todos os homens, por natureza, tendem ao saber, como também tendem ao poder. Sinal
disso é o amor pelas sensações, ou o amor por estar por cima, num discurso competente. De fato, eles
amam as sensações por si mesmas, independentemente da
sua utilidade e como o lápis pode refletir e exemplificar o
quanto o objeto pode nos trazer confusão quando de sua leitura
a partir de Aristóteles. Amamos também tomar a água mais limpa, está na parte alta da gangorra, respirar o ar puro dos outros. Assim, penso que o objeto, tal como o
conhecimento, pode ser utilizado e justificado por qualquer teoria,
dependendo da competência de quem o fizer. Se todo homem aspira
ao saber, tudo é objeto de saber, e tudo está no ponto
de vista de quem observa.
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