A
criatividade pode ser algo inerente ao ser humano, no entanto, ela
não é uma constância, já o trabalho, além de ser uma constância,
nem sempre vem acompanhado da criatividade que não o está fazendo
bem, e por isso busco a motivação do incômodo, pois o incômodo é
o elemento que motiva o ser humano a ser mais do que, realmente, ele
é, uma vez que a realidade só passa a ter significado quando a
significamos.
Se
o ser humano quer criar uma realidade para si mesmo, é porque ele
não está satisfeito com a realidade que o circunda, e isso só tem
uma explicação: o incômodo faz parte de sua vida.
Aquilo
que compreendemos está diretamente ligado com esta realidade que
quer ser outra, além de sua vida habitual, visto que, o que está
compreendido como o que realmente é, se torna algo que buscamos para
fazer diferença diante deste mundo que nos coloca sempre no patamar
do outro, e, como tal, no patamar daquilo que não queremos, por isso
a realidade é aquilo que queremos para nós mesmos: “Meu
mundo é aquilo que pode ser captado pela minha consciência e é a
linguagem que organiza o que me circunda, dá sentido a tudo que
minha consciência apreende.”
(SOUZA
& CARVALHO, 2011: p. 26),
e por este motivo dá significado à minha vida, por isso, minha vida
é aquilo que quero para ela.
E
isso significa que já introjetamos algo que está fora de nosso
alcance, por isso a realidade desse algo é tão importante, pois
garante que o que está fora de nosso alcance pode ser uma realidade
plausível.
A
partir do momento em que o incômodo faça parte da vida de alguém,
é porque este alguém incomoda, e isso significa que há algo que
está interferindo no dia-a-dia de alguém, e isso é o espírito do
empreendedorismo, visto que: “(...)
o comportamento empreendedor faz parte de um processo total que
comporta várias dimensões da vida e diferentes escolhas (…)
(NETO
& CARDOSO, 2010: p. 15)
que nem sempre são conscientes, visto que a consciência faz parte
deste processo novo, que a mente quer desenvolver e que precisa de um
ponto de partida.
O
ser humano precisa pensar o novo como algo que o influenciará
positivamente e não negativamente, por isso o novo é parte de um
estágio da vida em que os conflitos colaboram com a evolução. Se o
passado fosse o caminho certo, por suposto, ele não seria o melhor
conselheiro.
Referência
Bibliográfica
NETO,
Bezamat de Sousa & CARDOSO, Merilane Emanuele. Pedagogia
Empreendedora.
São João Del Rei: UFSJ, 2010.
SOUZA,
Marcos Sávio & CARVALHO, Luiz Fernando de. Gestão
de Mudanças e Conflitos.
São João Del Rei: UFSJ, 2011.
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