O conhecimento pode ser
medido em quantidade e qualidade. No contexto virtual não é muito
diferente, visto que a quantidade de informações é algo
assustador, e é neste ponto que mora o perigo. Neste caso há muita
quantidade e pouca qualidade, visto que na Rede todos e qualquer um
produzem seus textos, além de hipertextos, onde o autor se confunde
com o leitor e com outro autor. São textos que se embrenham e se
bifurcam em determinado ponto, neste ponto entra a proposta autoral.
Diferenciar o que é autoral do que é plágio é muito fácil hoje,
mais difícil ainda é quando os dois se confundem, este é o
hipertexto. Produção de conhecimento é a palavra chave do momento,
e junto com tamanha liberdade, a quantidade de asneiras produzidas
também é considerável.
E a Educação a
Distância (e não o ensino, já que este último visa adestrar e
normatizar certos saberes que são interessantes àquele que está
disponibilizando referidos saberes) pode servir de elemento para que
a situação de aprendizagem se torne algo real e não mais algo que
fazemos de conta.
Em sua história a EaD
surgiu com a troca de correspondências de alguns com outros, e isso
foi considerado o ponto de partida desta atividade. Hoje em dia
sabemos que não é bem assim, já que a EaD permite maior atenção
aos ritmos pessoas de cada um, possibilitando que a pessoa tenha
condições de se construir por si próprio.
Talvez esta seja sua
maior influência: se não houver um compromisso por parte de quem
dela se utiliza, automaticamente, o aprendizado fica prejudicado. É
a necessidade de indivíduo que determina sua aplicação sobre o que
o mesmo está estudando. Mais que especialistas, quem está do outro
lado é um facilitador do conhecimento, e conhecimento só pode ser
buscado por que, com afinco, quer realmente isso.
O aluno aprende a fazer
por si mesmo e não por obrigação; e este é o grande salto da
Educação a Distância.
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