quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Saúde e Trabalho na Educação


A criatividade pode ser algo inerente ao ser humano, no entanto, ela não é uma constância, já o trabalho, além de ser uma constância, nem sempre vem acompanhado da criatividade, muito pelo contrário, pode vir acompanhado de doença, uma vez que, a potencialidade humana só se realiza em um ambiente em que corpo e mente estejam em harmonia, logo, sinônimo de promoção humana.
Se a sala de aula fosse um ambiente mais tranquilo, harmônico e sereno, pode ser que esta criatividade se desenvolvesse com mais frequência, por outro lado, em situações de conflito pode também haver criatividade, desde que este conflito não descambe em patologias (doenças); o grande problema é que o professor não está mais envolvido apenas com a sala de aula, muitas vezes seu trabalho ultrapassa este ambiente, chegando aos lares das famílias.
Aliás, os lares das famílias têm chegado cada vez mais à sala de aula, e é neste ponto que a criatividade acaba sendo deixada de lado, uma vez que, nosso papel acaba por extrapolar as meras funções do lecionar e, como tal, do ser criativo.
O trabalho, numa situação como essa, perde parte de seu significado, e é justamente a parte vinculada à criatividade que acabamos por perder; e isso é possível ao nos dispormos a mais coisas que nosso preparo e nossa profissão, em si, se fizeram.
O vínculo do professor com o aluno tem sido cada vez mais intenso (para não dizer íntimo), nosso papel de mestre se refez e se transformou em resolvedor de problemas familiares; ou fazemos isso ou não conseguimos trabalhar, logo, não conseguiremos exercer nossa criatividade, por isso, repito, nem sempre a criatividade vem acompanhada de um trabalho que, sobremaneira, deveria ser criativo.
O ambiente escolar é totalmente propenso ao desenvolvimento de toda criatividade, visto que ele favorece isso, embora, cada vez mais temos perdido tal criatividade em detrimento das doenças adquiridas com nossa “atual” profissão.